segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

As primeiras férias longe do papai e da mamãe


A Sofia foi pra casa da vovó! Na verdade desde julho do ano passado (ela estava com 2 anos e 1 mês) ela queria muito ficar lá, mas em cima da hora ela desistiu. Respeitamos o tempo dela. Agora em janeiro, depois do ano novo, ela também falava em ficar. Desistiu de novo, respeitamos de novo. Com um certo alívio, até. Nossa 'bebê' estaria conosco, bem juntinho. Agora, final de janeiro, minha mãe, irmã e sobrinhos vieram passar apenas um dia aqui e ela resolveu, bem resolvido, que queria ir junto. Até o último momento perguntei se ela queria mesmo ir, pensando que pudesse dar a já famosa "baqueada", mas ela estava firme e forte. Eu e o Dani conversamos, pensamos em voltar atrás (já que ela não volta, quem sabe a gente volta rsrs), ficamos bem inseguros, mas resolvemos deixar. Como eu estou (mais ou menos) de férias, estou a postos para ir buscá-la se necessário.
A questão é que a polaca tá feliz da vida lá. Já se passaram 72 horas e ela mal quer falar conosco no telefone! Uma fofa, muito corajosa essa minha menina.
Eu estou com muuuuuita saudade, essa noite eu chorei muito pensando nela. Deitei nos braços do Dani e chorei, chorei, chorei. Mas chorei de saudade, não de tristeza. Estou feliz. Não estou insegura, culpada, nada disso. Ela está com a minha mãe! Tem companhia melhor? Estou feliz porque nós não estamos longe por uma necessidade, mas sim porque há 6 meses ela queria muito isso, foi toda faceira. E continua! Pergunto se ela quer voltar pra casa e ela diz: "Não, mamãe, quero ficar aqui. Tchau", e larga o telefone rsrs...
E se em algum momento eu sentir que ela não está bem, pego o carro e busco ela no mesmo minuto.
Falei pro Dani, que isso é um ótimo "treino" pra se um dia a gente precisar de verdade, pois sabemos que ela fica bem. Desta vez, se ela quisesse ter voltado em 24 horas ou menos, teria essa regalia.
A saudade é inevitável, mas tenho certeza que isso é um grande crescimento na relação pai/mãe/filha linda. O distanciamento aproxima, fortalece laços, potencializa a individualidade. Muitas coisas boas acontecem nesse tempo.
Por isso posso dizer com segurança que, estou sofrendo com a saudade sim, mas estou muito, muito orgulhosa da minha menina, e também de mim e do Dani que permitimos essa rica vivência pra ela.
E enquanto isso, por aqui, nós aproveitamos para ir ao cinema, jantar fora, namorar muito... tudo o que a gente fazia de montão antes do nosso tesouro chegar às nossas vidas. A única diferença é que em outros tempos, tínhamos assuntos variados... agora o assunto é sempre o mesmo... adivinha o que?