quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Homeopatia

Comecei a escrever este blog no início do ano e acabei deixando ele meio abandonado, por causa da correria... Hoje estava relendo os poucos posts que fiz, a angústia por causa do antibiótico... depois daquele episódio foram mais dois (um em março e outro em maio), sendo assim teve que tomar outros mais fortes, e eu ia ficando cada vez mais angustiada. Resolvi procurar pela homeopatia, em maio mesmo. Nossa, como foi bom! Desde maio a Sofi não coloca uma gota de remédio alopático na boca (nem antitérmico!), o sistema imunológico dela vem se fortalecendo cada vez mais, ela está suuuper bem de sáude.
Continuo pensando que TODO RADICALISMO É BURRO, e lógico que avaliaremos a necessidade da alopatia se algum dia for preciso (mas não vai precisar!!!).
A Sofia está enorme e uma figura, eu só dou risada com essa menina... preciso escrever umas pérolas dela por aqui...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Reflexão das boas!!

Texto lindíssimo no Mamíferas!! Amo este blog, leio todo dia, mas esse texto eu amei mais ainda!!!

http://blogmamiferas.com.br/2010/12/das-coisas-que-se-transformam.html

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A cadeirinha

Hoje estava lendo um post de um outro blog que acompanho, e resolvi escrever bem pouquinho sobre algo que eu já havia pensado em escrever. Fica o link para o outro post para que a gente possa refletir um pouquinho:
http://sermaenaamerica.blogspot.com/2010/02/seguranca-o-uso-do-bebe-conforto.html

É incrível como algumas mães acham que é um ato de amor amamentar seus bebês com o carro em movimento, levá-los no colo porque não "gostam" da cadeirinha, ou porque é mais rápido, menos trambolho.
Muitas de minhas amigas se trancafiaram por causa da gripe A mas continuaram levando seus bebês no colo nas saídas de carro. Será que nenhuma pensou que morrem mais crianças de acidentes automobilísticos do que de gripe?
Levar seu filho SEMPRE na cadeirinha é um ato de amor. Entenda isso. Mesmo que ele não goste e chore, é importante pra ele.
A Sofia tem 1 ano e 8 meses e nunca andou sem cadeirinha, mesmo se fosse pra ir "ali pertinho". Saiu da maternidade no bebê conforto, quando completou 9 quilos passou para a cadeirinha. Sai continuar assim até que tenha idade, peso e altura ideal para andar só com o cinto.
No banco de trás, é claro.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sofi tá crescendo...

Na segunda-feira dia 8 a Sofi completou 1 ano e 8 meses... Nesta noite a Sofi arrancou sua fralda e saiu correndo falando "xixi, xixi"... Sentou no penico e fez o xixi.
Até então ela tinha nos dado umas "dicas" que não queria mais usar fralda, mas nós continuamos a deixando de fralda, afinal a gente acha ela tão pequenininha...
Depois do episódio da noite do dia 8, continuou sendo assim, toda hora que queria fazer xixi tirava a fralda e fazia xixi no penico. Apesar de ainda estarmos inseguros, achando que ela é tão bebê, não tinha mais porque protelarmos o desfralde. A partir de sexta-feira ela está passando o dia inteiro de calcinha.
Escapes? Quase zero. Ela avisa toda hora que quer fazer xixi. Isso prova que cada criança tem um tempo e que é ela quem deve nos avisar disso.
Durante esse verão, escutei muitas vezes: "Tira essa fralda no verão se não ela vai ficar até o ano que vem de fralda". E se ficasse? Grandes coisas... Eu jamais iria tirar a fralda da minha filha pra aproveitar o verão porque é mais prático. Se esse "estalo" que ela teve tivesse sido em julho, agosto, tenho certeza que seria tão tranquilo quanto agora, afinal foi ela que mostrou que está pronta e não seria diferente se fossse no inverno.
Cansei de ver amigas durante este verão deixando seus pequenos e pequenas sem fralda o dia inteiro, na doce ilusão de que estão ensinando alguma coisa. Se a criança ainda não "se tocou" que pode fazer xixi e cocô no penico ou no vaso, não é o fato de ficar sem fralda que vai fazê-la entender isso. O desfralde está intimamente ligado com o desenvolvimento da linguagem, vejo pessoas tirando as fraldas de seus filhos que ainda não falam uma palavra... Uma dó.
Respeitar o tempo de cada um. No sentido mais íntimo e profundo dessa frase. Não adiantar as coisas. Não atrasar também. A criança é um ser extremamente sensível e mostra pra quem a ama quando é a hora de cada coisa.
Respeitar é preciso.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ANGÚSTIAS DE MÃE

Eu me angustiei quando a bolsa rompeu um mês antes do previsto.
Fiquei tranqüila ao ver minha filha nascer saudável e ir para casa junto comigo, mesmo tão pequenina.

Eu me angustiei quando ela pouco engordava, quando o que ela mais precisava era ganhar peso.
Me angustiei ainda mais quando aos 4 meses tivemos que complementar sua alimentação com leite artificial, quando descobrimos que ela não tinha ganhado nenhuma grama em 3 semanas.
Fiquei mais tranqüila quando percebi que a mamadeira não era tão vilã assim, que mesmo eu desejando tanto a amamentação exclusiva precisei dela para me ajudar, ela me ajudou.

Me angustiei quando aos 5 meses a Sofia escolheu tomar somente a mamadeira, rejeitando o peito.
Só fiquei mais tranquila depois de dias, quando consegui entender que eu não era menos mãe ou menos mulher por isso.

Me angustiei quando aos 14 meses resolvi colocá-la na escola, pois ao mesmo tempo que eu acreditava que ela seria muito feliz convivendo com outras crianças, eu parecia estar abandonando a minha pequena. Me angustiei ainda mais quando pensava que ela iria chorar e se sentir abandonada.
Fiquei tranquila desde os primeiros dias, ao ver minha filha feliz ao chegar à escola e chorando para vir embora (acreditem, todos os dias, até hoje!!!).

Me angustiei quando aos 14, 15 meses ela não comia mais só o que eu queria, negava muitas das minhas "engenhocas nutritivas" e já se interessava por algumas coisas que eu nem queria apresentar a ela.
Fiquei tranquila quando entendi que ela não é um E.T. nem vive numa bolha, e que na sua convivência em sociedade vai conhecer algumas guloseimas e que ninguém morre por comer uma guloseima de vez em quando. Entendi que todo radicalismo é burro (porque uma hora a gente acaba se contradizendo) e que deve haver equilíbrio em TUDO.

Me angustiei quando ela, ontem, estava ardendo em febre, tremia muito e estava toda roxa. Me angustiei ainda mais quando ela precisou começar a tomar antibiótico, pela 1ª vez, com 1 ano e 7 meses. Me angustio ainda mais ao ver, hoje, a minha menina comilona sem comer nada o dia inteiro, com febre, caída pelos cantos.

Ainda não vejo resultado da tal Amoxilina. Tudo bem que a médica nos falou que demoraria 48 horas. Mas coração de mãe sofre.
E ainda não está tranquilo...

domingo, 31 de janeiro de 2010

O 1º antibiótico

Resolvi criar esse blog porque hoje é um dia que me sinto angustiada porque pela 1ª vez a Sofi terá que tomar antibiótico. Queria falar com alguém, conversar, só falar. Mas as pessoas me acham um E.T. porque não gostaria que ela tomasse o maldito antibiótico. Como se fosse uma coisa boa...
Nesses 1 ano e 7 meses de vida foram algumas febres, viroses, inflamações de ouvido, mas sempre optamos por tentar com o companheiro (rsrs) Alyvium, agindo como anti-inflamatório. Sempre deu certo. Certamente tivemos que ter muito mais paciência, pois foram mais dias de tratamento, etc, mas conseguimos escapar do antibiótico até então, que sabemos que mata tb as "bactérias" do bem, deixando mais sensível todo o sistema imunológico.
O fato é que ontem de manhã saímos, e depois destes intermináveis dias de chuva, eu não imaginava que seria um calor daqueles em Curitiba. A menina saiu vestida de tênis, meia, calça (fininha, mas calça) e camisetinha de manga longa (fininha, mas manga longa). Logo percebi que ela estava mais quentinha do que o normal, mas pensei que fosse pelo execesso de roupa. Chegamos em casa, colocamos um vestido bem fresquinho, e ela brincou e falou o dia inteiro, como de costume.
À noite o Dani foi dar banho nela e de repente escuto uma gritaria da Sofi, corri para o banheiro e quando cheguei lá o Dani estava abraçando ela bem forte, que estava chorando muito e tremendo muito. Ele disse que ela começou assim logo que a tirou da banheira. Tentei acalmá-la, ela não parava de gritar e tremer. Ela estava roxa e gelada. Vesti a minha princesa rapidamente, vim para o quarto e enrolei-a num cobertor. O Dani fez uma mamadeira e ela se acalmou e dormiu, ela continuava gelada mas o rosto estava muito quente. Resolvemos medir a febre e 38º. Ai que medo. Ficamos numa dúvida entre levá-la ou não para o hospital, resolvemos dar um Alyvium e esperar a febre ceder, ficamos monitorando, não teve mais febre e dormiu até às 10h da manhã.
Pensamos, "só mais um dente!". Doce ilusão.
Logo que acordou começou a ficar manhosa e chorona. Não é a cara da Sofia isso. Termômetro em ação, 38º de novo.
Desta vez não tivemos dúvida, vamos ao médico. Domingo, não dá pra levar na pediatra dela (que amamos!) então vamos ao Pronto Socorro. Resolvemos levar ao Nossa Senhora das Graças, que é mais perto de casa e não tem tanta fila quanto no Pequeno Príncipe. A médica que nos atendeu era bem simpática mas bem ligeira também, mal examinou a Sofia e fez uma listinha de remédios (incluindo o antibiótico). Nem mediu a temperatura, que a essa altura já estava em 39,7º. Já saí do consultório ligando para a Jú (pediatra). Pra falar a verdade, não sei por que levo ela em Pronto Socorro, eu SEMPRE ligo pra Jú depois rsrs.
Ela pediu pra gente não dar o antibiótico e encontrar ela no Pequeno Príncipe às 19h, pois ela entraria no Plantão (ela trabalha na UTI Neo Natal) às 19h3min.
Lá estávamos nós às 19h, encontrando com o nosso anjo Jú. Depois de virar a Sofia do avesso, ela nos falou que tinha muitas placas nas amigdalas, e que desta vez não escaparíamos no antibiótico. Ai que raiva!
Mas eu confio MUITO na Jú e ela sabe o quanto não queríamos isso, o quanto protelamos, então se ela receitou é porque a mocinha está precisando mesmo. Então vamos em frente.
E seja o que Deus quiser.
Estou me sentindo mal, estranha, porque algumas coisas fogem do nosso controle. Mas eu quero o melhor pra minha Sofia, então se hoje o melhor pra ela é a tal da Amoxilina, vamos em frente com a tal da Amoxilina.