sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A cadeirinha

Hoje estava lendo um post de um outro blog que acompanho, e resolvi escrever bem pouquinho sobre algo que eu já havia pensado em escrever. Fica o link para o outro post para que a gente possa refletir um pouquinho:
http://sermaenaamerica.blogspot.com/2010/02/seguranca-o-uso-do-bebe-conforto.html

É incrível como algumas mães acham que é um ato de amor amamentar seus bebês com o carro em movimento, levá-los no colo porque não "gostam" da cadeirinha, ou porque é mais rápido, menos trambolho.
Muitas de minhas amigas se trancafiaram por causa da gripe A mas continuaram levando seus bebês no colo nas saídas de carro. Será que nenhuma pensou que morrem mais crianças de acidentes automobilísticos do que de gripe?
Levar seu filho SEMPRE na cadeirinha é um ato de amor. Entenda isso. Mesmo que ele não goste e chore, é importante pra ele.
A Sofia tem 1 ano e 8 meses e nunca andou sem cadeirinha, mesmo se fosse pra ir "ali pertinho". Saiu da maternidade no bebê conforto, quando completou 9 quilos passou para a cadeirinha. Sai continuar assim até que tenha idade, peso e altura ideal para andar só com o cinto.
No banco de trás, é claro.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sofi tá crescendo...

Na segunda-feira dia 8 a Sofi completou 1 ano e 8 meses... Nesta noite a Sofi arrancou sua fralda e saiu correndo falando "xixi, xixi"... Sentou no penico e fez o xixi.
Até então ela tinha nos dado umas "dicas" que não queria mais usar fralda, mas nós continuamos a deixando de fralda, afinal a gente acha ela tão pequenininha...
Depois do episódio da noite do dia 8, continuou sendo assim, toda hora que queria fazer xixi tirava a fralda e fazia xixi no penico. Apesar de ainda estarmos inseguros, achando que ela é tão bebê, não tinha mais porque protelarmos o desfralde. A partir de sexta-feira ela está passando o dia inteiro de calcinha.
Escapes? Quase zero. Ela avisa toda hora que quer fazer xixi. Isso prova que cada criança tem um tempo e que é ela quem deve nos avisar disso.
Durante esse verão, escutei muitas vezes: "Tira essa fralda no verão se não ela vai ficar até o ano que vem de fralda". E se ficasse? Grandes coisas... Eu jamais iria tirar a fralda da minha filha pra aproveitar o verão porque é mais prático. Se esse "estalo" que ela teve tivesse sido em julho, agosto, tenho certeza que seria tão tranquilo quanto agora, afinal foi ela que mostrou que está pronta e não seria diferente se fossse no inverno.
Cansei de ver amigas durante este verão deixando seus pequenos e pequenas sem fralda o dia inteiro, na doce ilusão de que estão ensinando alguma coisa. Se a criança ainda não "se tocou" que pode fazer xixi e cocô no penico ou no vaso, não é o fato de ficar sem fralda que vai fazê-la entender isso. O desfralde está intimamente ligado com o desenvolvimento da linguagem, vejo pessoas tirando as fraldas de seus filhos que ainda não falam uma palavra... Uma dó.
Respeitar o tempo de cada um. No sentido mais íntimo e profundo dessa frase. Não adiantar as coisas. Não atrasar também. A criança é um ser extremamente sensível e mostra pra quem a ama quando é a hora de cada coisa.
Respeitar é preciso.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ANGÚSTIAS DE MÃE

Eu me angustiei quando a bolsa rompeu um mês antes do previsto.
Fiquei tranqüila ao ver minha filha nascer saudável e ir para casa junto comigo, mesmo tão pequenina.

Eu me angustiei quando ela pouco engordava, quando o que ela mais precisava era ganhar peso.
Me angustiei ainda mais quando aos 4 meses tivemos que complementar sua alimentação com leite artificial, quando descobrimos que ela não tinha ganhado nenhuma grama em 3 semanas.
Fiquei mais tranqüila quando percebi que a mamadeira não era tão vilã assim, que mesmo eu desejando tanto a amamentação exclusiva precisei dela para me ajudar, ela me ajudou.

Me angustiei quando aos 5 meses a Sofia escolheu tomar somente a mamadeira, rejeitando o peito.
Só fiquei mais tranquila depois de dias, quando consegui entender que eu não era menos mãe ou menos mulher por isso.

Me angustiei quando aos 14 meses resolvi colocá-la na escola, pois ao mesmo tempo que eu acreditava que ela seria muito feliz convivendo com outras crianças, eu parecia estar abandonando a minha pequena. Me angustiei ainda mais quando pensava que ela iria chorar e se sentir abandonada.
Fiquei tranquila desde os primeiros dias, ao ver minha filha feliz ao chegar à escola e chorando para vir embora (acreditem, todos os dias, até hoje!!!).

Me angustiei quando aos 14, 15 meses ela não comia mais só o que eu queria, negava muitas das minhas "engenhocas nutritivas" e já se interessava por algumas coisas que eu nem queria apresentar a ela.
Fiquei tranquila quando entendi que ela não é um E.T. nem vive numa bolha, e que na sua convivência em sociedade vai conhecer algumas guloseimas e que ninguém morre por comer uma guloseima de vez em quando. Entendi que todo radicalismo é burro (porque uma hora a gente acaba se contradizendo) e que deve haver equilíbrio em TUDO.

Me angustiei quando ela, ontem, estava ardendo em febre, tremia muito e estava toda roxa. Me angustiei ainda mais quando ela precisou começar a tomar antibiótico, pela 1ª vez, com 1 ano e 7 meses. Me angustio ainda mais ao ver, hoje, a minha menina comilona sem comer nada o dia inteiro, com febre, caída pelos cantos.

Ainda não vejo resultado da tal Amoxilina. Tudo bem que a médica nos falou que demoraria 48 horas. Mas coração de mãe sofre.
E ainda não está tranquilo...